Luís Filipe Vieira confirmou o pagamento de 20 milhões de euros em dinheiro e a opção sobre dois jogadores dos "colchoneros" e anunciou que "o possível substituto" do avançado "viaja neste momento para Portugal".

O líder encarnado lembrou ter sido ele quem levou Simão para o Benfica e sublinhou que o clube "não faltou à palavra com o jogador" para uma eventual transferência, caso a cláusula de rescisão fosse paga.

Algo que não aconteceu nos últimos dois defesos, apesar do interesse demonstrado pelos ingleses do Liverpool e os espanhóis do Valência, com prejuízo para o próprio jogador.

"O Simão é um activo do Benfica. Tinha uma cláusula de rescisão. Foi cumprida. O Benfica não queria vender o Simão, vieram-nos bater à porta. O Simão quer sair. O Benfica não pode fazer mais nada. Não podia apontar uma pistola e dizer: fica cá...", sublinhou.

Para o presidente do Benfica, a operação "zela pelos interesses" do clube e Luís Filipe Vieira aproveitou para tentar sossegar os adeptos, garantindo que o Benfica formou "a equipa mais forte dos últimos anos".

As preocupações do técnico Fernando Santos, que chegou a considerar um "pesadelo" a saída de Simão, também foram minimizadas pelo presidente do Benfica, chegando a afirmar: "Qualquer treinador gostaria de ser treinador do Benfica" e que o "plantel é mais que suficiente".