Câmara de Lisboa: António Costa vence eleições sem maioria absoluta
Segundo as projecções da Universidade Católica, Intercampus e Eurosondagem, o candidato socialista poderá eleger entre seis a sete vereadores, ficando assim aquém da maioria absoluta no executivo autárquico. Os mesmos estudos são unânimes em colocar o ex-presidente da Câmara Municipal, Carmona Rodrigues na segunda posição, com uma votação que deverá quedar-se entre os 14,5 e os 18,3, o que lhe permitirá eleger três a quatro vereadores.
Fernando Negrão, o candidato do PSD, surge em terceiro lugar nas projecções, com uma votação que não deverá ultrapassar os 15 por cento dos votos, conseguindo eleger três vereadores.
A candidata independente Helena Roseta surge em quarto lugar, com uma votação entre os nove e os 12 por cento, o que permitirá a eleição de um a dois vereadores.
A lista da CDU, encabeçada por Ruben de Carvalho, aparece em quinto lugar, devendo obter um número aproximado de eleitos, enquanto José Sá Fernandes, candidato do BE, deverá conseguir apenas a sua eleição.
De fora do executivo autárquico para os próximos dois anos poderá ficar o CDS-PP, já que, segundo as projecções, Telmo Correia não deverá conseguir a sua eleição, o mesmo acontecendo com as restantes cinco candidaturas às eleições intercalares de Lisboa.
A abstenção nestas eleições deverá atingir níveis recorde, um resultado já esperado tendo em conta que às 16h00, a participação registada pela Comissão Nacional de Eleições não ultrapassava os 27,86 por cento. Nas últimas eleições autárquicas, em 2005, a abstenção no concelho de Lisboa foi de 47,4 por cento.
Segundo a projecção da Universidade Católica para a RTP, a abstenção deverá ficar entre os 57 e os 62 por cento, números muito próximos do estudo da Eurosondagem para a SIC (57,1 a 62,1). Já a projecção da Intercampus para a TVI prevê um nível entre os 59 e os 63 por cento.