Redactora do Eu, Carolina conta nova versão
a A redactora do livro Eu, Carolina, a professora Maria Fernanda Freitas de Sousa, aceitou uma proposta de suspensão provisória do processo durante 18 meses, sugerida por uma magistrada do DIAP do Porto, para deixar de ser arguida por difamação, anunciou ontem o Jornal de Notícias. E prontificou-se a dar 350 euros para a Sociedade Protectora dos Animais para ver arquivados os autos contra si.O inquérito foi motivado por queixas subscritas por vários dirigentes do FC Porto, Reinaldo Teles, Joaquim Pinheiro, e ainda pelo advogado Lourenço Pinto e pelo ex-árbitro Martins dos Santos.
Maria Fernanda Pinto terá admitido no DIAP do Porto, cerca de três meses após o lançamento do livro, que conteria algumas passagens difamatórias, revelando que não terá aproveitado algumas revelações de Carolina Salgado, o que evitou que o documento "fosse ainda pior". Maria Fernanda Freitas de Sousa disse ainda que aceitou redigir o livro de Carolina Salgado para ganhar "algum dinheiro" e admite que a sua publicação pela antiga companheira de Pinto da Costa teve duas motivações: a natureza económica e a "vingança".
E terá dito no DIAP do Porto que Carolina Salgado gostava muito de Pinto da Costa, que não se terá socorrido de documentos e que tinha dúvidas sobre as funções exercidas por algumas pessoas a quem se referia, que esclareceria junto de terceiros. Por exemplo, não saberia o cargo exercido por José António Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e um dos principais arguidos do processo do Apito Dourado.
Segundo a redactora do Eu, Carolina, a antiga namorada de Pinto da Costa terá visto recusada a edição do seu livro de memórias por uma editora de Gaia e obtido a anuência da editora D. Quixote, desconhecendo a identidade de quem intermediou as negociações. Na noite do lançamento do livro, Maria Fernanda jantou com Carolina, o pai da antiga namorada do líder do FC Porto, com o casal Leonor Pinhão e João Botelho e com "seguranças".
Nas suas declarações no DIAP do Porto, recorda que o repasto foi animado e que Carolina Salgado e Leonor Pinhão eram amigas ou se conheciam muito bem, revelando ainda uma informação que Carolina lhe terá transmitido: Leonor Pinhão trabalharia como tradutora para a D. Quixote, a editora do livro que esteve semanas a fio no primeiro lugar dos livros mais vendidos.
A redactora do Eu, Carolina afirmou que a autora escreveu o livro por razões financeiras e também por vingança
A redactora do Eu, Carolina diz que a autora escreveu o livro por motivos económicos e por vingança
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