Agora, "Hannibal Rising" vem vasculhar nas origens do "mito", procurando, de forma simplista, justificar a antropofagia da personagem no facto de airmã ter sido devorada, à sua frente, por um bando decolaboracionistas com o regime nazi, na frente leste, no final da Guerra. O resto é um básico"thriller" de vingança, cruzado demagogicamente com uma tia japonesa, por afinidade, que traz à liça as espadas dos samurais, os códigos orientais e os fantasmas de Hiroshima. Não somos poupados a nenhumefeito, a nenhuma facilidade narrativa, a nenhuma escusada sangueira. Longe estão as implicaçõesfilosóficas do filme de Demme; aqui só conta oespectáculo exposto (e profundamente chato) de umaviolência gratuita e o "voyeurismo" mais primário,de falsos contornos científicos.
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