“A decisão da instância de recurso é extensa e complexa e requer um estudo atento”, disse Louise Arbour, alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

“Houve algumas preocupações quanto à justeza do julgamento original, e é preciso haver a certeza de que essas questões foram abordadas de forma abrangente”.

Por isso, Arbour pede às autoridades iraquianas para “não agirem precipitadamente na execução da sentença” em casos como este.

Disse também que o Iraque e a comunidade internacional tinham interesse em assegurar que a sentença de morte seja imposta apenas depois de um julgamento e recurso vistos como credíveis e imparciais.

Arbour realçou ainda que, ao abrigo dos termos dos acordos internacionais assinados pelo Iraque, Saddam tem direito a recorrer a “autoridades adequadas” para uma possível comutação de pena ou perdão.