Este ano foram construídos dez novos espaços comerciais
Seixal, Paços de Ferreira, Coimbra, Ovar, Viana do Castelo e Tondela foram algumas das cidades de implantação de novos investimentos no retalho. Uma das excepções foi o El Corte Inglês do Porto.
Rio Sul, Fórum Coimbra, Campo Pequeno e Ferrara Plaza, em Paços de Ferreira, são outros nomes de centros inaugurados este ano. A estes espaços acrescentam-se ainda cinco parques comerciais ("retail parks") – Portimão, Viana do Castelo, Gaia, Ovar e Tondela.
A procura por estas cidades deverá acentuar-se "ao mesmo tempo que se esgota a capacidade de absorção de Lisboa e Porto" em projectos como o Alegro Alfragide, o Dolce Vita Tejo e o Lisboa Retail Centre.
Entre as cidades agora visadas para o desenvolvimento de centros comerciais, de acordo com a Jones Lang, estão Torres Vedras, Viseu, Évora, Ovar, São João da Madeira e Castelo Branco.
Ao longo do ano, refere o mesmo estudo, registaram-se "dificuldades na obtenção de licenças comerciais em determinadas zonas do país onde há uma concentração do interesse dos promotores como Leiria, Sintra, Setúbal, Barcelos e Portimão".
Estes concelhos apresentam "bom potencial comercial, mas continuam sem oferta comercial moderna e de qualidade", afirma a consultora imobiliária.
Actualmente encontram-se em aprovação cerca de 850 mil metros quadrados de novos projectos comerciais, segundo a Jones Lang.
Portugal tem 2,2 milhões de metros quadrados de espaços comerciais, entre centros e parques comerciais. Nos próximos dois anos este número poderá subir para 3,5 milhões de metros quadrados.