Equipa de Maria José Morgado integra quatro procuradores-adjuntos

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Segundo fontes contactadas pela Lusa, a equipa de Maria José Morgado ficou definida nas últimas 30 horas António Cotrim/Lusa (arquivo)

Segundo a mesma fonte, trata-se de magistrados do Ministério Público que integram ou já pertenceram ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP de Lisboa, sendo que um deles (Glória Alves) desempenha actualmente funções nas chamadas Varas Criminais de Lisboa.

Um dos nomes escolhidos - Maria João Costa Almeida - está há vários anos no DIAP de Lisboa.

A Lusa apurou ainda que outros magistrados do Ministério Público terão sido sondados para integrar o núcleo de investigadores mas que, por uma razão ou por outra, não quiseram, nesta altura, trocar de funções.

A equipa dirigida por Maria José Morgado é ainda composta por alguns elementos da Polícia Judiciária (PJ), estando assegurada à partida o contributo de Carlos Farinha, que já integrou a Direcção Nacional da PJ e que estava actualmente na PJ de Coimbra.

Segundo fontes contactadas pela Lusa, a equipa de Maria José Morgado ficou definida nas últimas 30 horas, havendo um longo caminho a percorrer, para "potenciar o trabalho que está a ser feito" e que passa pela leitura de milhares de páginas do processo "Apito Dourado".

Análise e operacionalidade deverão ser etapas desta equipa, que pretende ser dinâmica e envolver um trabalho diferenciado, com recurso a todo o tipo de estruturas de investigação.

Não foram adiantadas datas, nem o local escolhido, para a anunciada audição de Carolina Salgado, ex-companheira do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, cujo livro recentemente lançado e as revelações nele contidos (corrupção na arbitragem, agressões a um ex-vereador e fugas de informação na PJ do Porto) levaram a magistrada Maria José Morgado a querer ouvir formalmente a autora da publicação.