Ponte sobre o rio Tejo no Carregado concluída em Junho de 2007

O primeiro-ministro e o ministro das Obras Públicas estiveram na inauguração
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O primeiro-ministro e o ministro das Obras Públicas estiveram na inauguração Tiago Petinga/Lusa
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Antes da conclusão da nova travessia, de 900 metros, cujos pilares estão em construção, foi hoje inaugurado o sublanço da auto-estrada 10 (A10) entre a Arruda dos Vinhos e Carregado, numa extensão de onze quilómetros.

O primeiro-ministro, José Sócrates, considerou que o troço inaugurado hoje vai melhorar a qualidade de vida dos portugueses, com vantagens na mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa para a região Oeste, para quem se desloca de Norte para Sul e para a segurança dos automobilistas.

O novo troço constitui também "uma antecâmara para uma obra mais histórica que é a travessia do Tejo no Carregado", sublinhou José Sócrates, durante a inauguração do sub-lanço da A10.

"Será um momento histórico a quarta travessia do Tejo e a ligação há tanto tempo esperada entre as duas partes da Lezíria", assinalou o primeiro-ministro.

A A10 — que no total ligará Bucelas a Benavente, numa extensão de 39,9 quilómetros — custará, segundo adiantou o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, 560 milhões de euros.

A A10 vai permitir a ligação entre a zona Norte de Lisboa, através da A9 (CREL), e a A1, no Carregado, e a A13 (Almeirim/Marateca), e também a ligação ao futuro aeroporto da Ota, bem como à A8, em Torres Vedras.

O sublanço da A10 entre a Arruda dos Vinhos e Carregado constituiu um investimento de 150 milhões de euros.

Os custos da obra foram suportados em 80 por cento pela concessionária — Brisa — e o restante (30 milhões) foi comparticipado pela Estradas de Portugal.

Este sublanço, com duas faixas de rodagem com três vias cada uma, vai permitir para os automobilistas que circulem entre o Norte e o Sul disporem de uma nova entrada em Lisboa em alternativa à A1, fortemente congestionada entre Alverca e Vila Franca, anunciou ainda a concessionária Brisa.

"A A10, para além de facilitar os acessos de Lisboa ao Norte e vice-versa, vai também permitir, através da ligação com a A13, o escoamento do tráfego oriundo de Norte e Oeste, bem como da Área Metropolitana de Lisboa, para o Alentejo e Algarve via A2 e para o Alentejo e Espanha via A6, sem atravessar a capital", segundo a Brisa.

A concessionária explica ainda que, para preservar as zonas agrícolas, foram construídos 16 viadutos entre a CREL e o Carregado.

A auto-estrada é composta por quatro sublanços, estando já abertos os sublanços Bucelas/Arruda dos Vinhos e Benavente/IC3.