Na sexta-feira, o PSI-20 (principal índice de referência da bolsa portuguesa) fechou a subir 1,21 por cento, para 11.102,83 pontos.

Meia hora após a abertura, a bolsa portuguesa subia 0,36 por cento a 11.142,50 pontos, impulsionada pelos ganhos do BCP, numa Europa mista que oscilavam entre os recuos de 0,12 por cento de Madrid e os ganhos de 0,18 por cento de Frankfurt.

As bolsas europeias estão a ser influenciadas positivamente pelo comportamento das companhias petrolíferas, em alta após o anúncio da retoma pela norueguesa Statoil das actividades nos hidrocarbonetos da sua compatriota Norsk Hydro.

Às 08h30, o índice Euronext apresentava um recuo de 0,01 por cento a 960 ,71 pontos, enquanto o DJ Stoxx subia 0,12 por cento a 3.736,30 pontos.

Em Lisboa, as transacções eram dominadas pelo banco BCP, cujos títulos subiam 2,53 por cento a 2,84 euros. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto continua a beneficiar das especulações, que o apontam com alvo possível de uma Oferta Pública de Aquisição.

Tais rumores levaram a capitalização bolsista do BCP a superar, na sexta-feira, os dez mil milhões de euros. Após meio hora de transacções, mais de nove milhões de títulos do BCP já tinham sido negociados.

Entre os títulos a subir, encontravam-se ainda a PT Multimédia, com um ganho de 0,52 por cento, o BES em alta de 0,37 por cento, e a Mota Engil e a PT Telecom com progressões de respectivamente 0,19 e 0,10 por cento.

A EDP, segundo título mais negociado, mantinha a cotação.

As quedas eram lideradas pela Altri, a recuar 0,52 por cento a 3,79 euros, seguida do banco BPI a cair 0,50 por cento e das Galp Energia, Imprensa e Brisa com desvalorizações ligeiramente superiores a 0,40 por cento.