A aquisição junta uma das empresas-bandeira da Internet com uma das suas estrelas em rápida ascensão. O preço faz da YouTube - uma “start up” que ainda não é lucrativa - a aquisição mais cara da Google ao longo dos seus oito anos de história.

A Google acredita que o site da YouTube vai fornecer um veículo de “marketing” muito lucrativo, à medida que mais espectadores e anunciantes se mudam da televisão para a Internet.

O serviço Google Video, que é o site de vídeos do grupo Google, concorrente da You Tube, apresentava esta noite uma mensagem a dizer aos utilizadores que fornecem filmes ao site (“uploaders”) que não estão a ser aceites novos vídeos.

"Somos parceiros naturais para a oferta de serviços de entretenimento muito atractivos para os utilizadores, os proprietários de conteúdos e os anunciantes", disse o presidente executivo da Google, Eric Schmidt.

A YouTube vai manter a sua marca, bem como os seus 67 empregados, incluindo os co-fundadores Chad Hurley e Steve Chen.

Antes desta aquisição, os investidores fizeram as acções da Google subir 8,5 dólares (dois por cento) no Nasdaq (bolsa de Nova Iorque especializada em empresas de novas tecnologias), para 429 dólares – um valor que não era alcançado desde o fim de Abril.

A Google fechou também acordos com importantes distribuidoras de música e da televisão (Warner Music Group e Sony BMG), que parece antecipar a resolução de problemas legais que poderiam advir de eventuais processos antipirataria, segundo a AFP.

A empresa diz em comunicado que os modelos de vídeo sustentado por publicidade vão dar aos utilizadores acesso sem paralelo a conteúdos online da Sony BMG Music e criar novas oportunidades de remuneração.

O mesmo diz o grupo do acordo com a Warner Music, que vai oferecer aos utilizadores do Google Vídeo conteúdos de vídeos musicais desta "major".