O Real Saragoça, da I Liga espanhola de futebol, está a tentar identificar os responsáveis pelos abusos racistas dirigidos, no sábado último, ao avançado camaronês do Barcelona Samuel Eto"o. "Estamos a pedir às autoridades que nos ajudem a identificar os autores daqueles actos, para que possamos agir judicialmente, pois não podemos pactuar com tão hedionda conduta", revelou o Saragoça, em comunicado no seu site oficial na Internet, acrescentando que está totalmente solidário com Eto"o e inteiramente envolvido na campanha contra o racismo. O jogador camaronês chegou a manifestar vontade de abandonar o relvado durante a segunda parte do encontro, no que foi dissuadido pelos colegas de equipa e pelo técnico Frank Rijkaard. Entretanto, o Vaticano anunciou ontem que uma mensagem contra o racismo vai ser hoje lida no Estádio Artemio Franchi, em Florença, antes do jogo particular de futebol Itália-Alemanha. A mensagem do Papa Bento XVI, que será lida pelo bispo auxiliar de Florença, Claudio Magnago, condena o racismo e qualquer forma de discriminação racial, convidando ainda à solidariedade entre os homens.

sub-21

"O trânsito de jogadores é importante"

Agostinho Oliveira não contou com Ricardo Quaresma para este jogo, mas por outro lado estreou quatro jogadores: Daniel Fernandes, Nélson, José Gonçalves e Ricardo Vaz Tê. "O trânsito de jogadores é importante", sublinhou o seleccionador, valorizando a evolução de Quaresma. "O nosso trabalho passa por promover jogadores à selecção A. Os sub-21 precisariam do Quaresma como precisariam do Ronaldo. São da selecção A", juntou, aproveitando para fazer a avaliação "bastante positiva" dos últimos reforços. "Daniel Fernandes esteve muito bem, é uma mais-valia", José Gonçalves "foi sóbrio", "Ricardo Vaz Tê não terá tido uma boa exibição", "Nélson esteve muito ao seu nível, é uma mais-valia excelente". Sobre o jogo, Oliveira apontou o dedo às "muitas substituições", ao pouco "tempo de recuperação" e aos italianos, que "têm uma frieza própria". "Têm uma oportunidade e marcam." Para Claudio Gentile, seleccionador italiano, tudo será diferente "quando estiverem em jogo os três pontos". "Será outro Portugal", referiu, elogiando o trabalho da equipa portuguesa: "Com tempo, veremos outro Portugal."