Marilyn Monroe passou uma noite com Joan Crawford
As confissões são da actriz, poucos dias antes de morrer, com 36 anos, em 5 de Agosto de 1962. Gravou tudo em cassetes e depois enviou-as ao terapeuta.
O "Los Angeles Times" publicou excertos desse monólogo.“Você é a única pessoa que alguma vez conhecerá os mais privados, os mais secretos pensamentos de Marilyn Monroe”, diz a actriz na gravação, que agradece ao psiquiatra por lhe ter ensinado o que era um orgasmo depois de anos de sexo pouco satisfatório.
Monroe discorre depois sobre o seu corpo, os ex-maridos e sobre actores como Clark Gable e Frank Sinatra, que classifica de “amigo maravilhoso”.
Sobre Crawford, Monroe conta que, na segunda vez que se encontraram, Joan queria repetir a noite. “Disse-lhe directamente que não gostei muito de o fazer com uma mulher. Depois de a ter recusado, tornou-se rancorosa.”
Embora sempre se tenha dito que Marilyn teve um caso com o Presidente John F. Kennedy, as gravações sugerem que esteve envolvida sentimentalmente com o irmão deste, Robert. “Não há espaço na minha vida para ele. Acho que não tenho coragem para lhe dizer isso e magoá-lo. Quero que outra pessoa lhe diga que acabou.”
“O nosso amor não terminou”, diz sobre o seu casamento falhado com Joe DiMaggio. O jogador de basebol precisava de uma esposa “tradicional”, mas “não havia maneira de deixar de ser Marilyn Monroe e tornar-me noutra pessoa”.
O casamento com o dramaturgo Arthur Miller foi um erro dela, “não dele”. “Ele não podia dar-me a atenção e o carinho que eu precisava. Não está na sua natureza... Como companheiros de cama, somos assim-assim.”