VI Bienal de Antiguidades abre hoje as portas na Cordoaria Nacional

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De acordo com Manuel Leitão, presidente da Associação Portuguesa de Antiguidades (APA), que organiza o certame - na Cordoaria até 16 de Abril -, "estas são as peças que nos dão personalidade própria" pois "todo o resto há tão bom ou melhor lá fora".

"As antiguidades continuam a ser um refúgio do investimento financeiro", adiantou o responsável, assegurando que os portugueses continuam a ser quem mais compra.

Entre outras peças, a Cordoaria Nacional irá apresentar para venda algumas "raridades" como um conjunto de jóias portuguesas do século XVI a XIX, porcelanas orientais ou "de gosto orientalizante para o mercado europeu", entre as quais se destacam as da Companhia das Índias.

Entre as peças de relevo estão obras de talha dourada do século XVIII e um "oratório de viagem português", de finais do século XV, que poderá ter sido utilizado pelo navegador Diogo Cão quando chegou pela primeira vez à foz do Congo.

A bienal conta com 36 expositores, ocupando uma área de 1200 metros quadrados, sendo que, segundo o presidente da APA, todas as obras de arte "foram minuciosamente vistas por uma comissão de peritos" antes da sua exposição, "garantindo assim a sua autenticidade".