Casa Pia: provedora diz que jovens negam ter sido pagos para falar aos jornalistas

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Catalina Pestana afirma que houve situações ligadas ao caso de pedofilia que soube através da comunicação social Tiago Petinga/Lusa

Catalina Pestana assegurou que fez essa pergunta a todos os jovens com quem falou. A provedora tem admitido ao longo das declarações que está a prestar no Tribunal de Santa Clara, em Lisboa, que houve situações ligadas ao caso de pedofilia na Casa Pia que soube através da comunicação social.

A provedora respondeu hoje, na 36ª sessão do julgamento de pedofilia, a perguntas dos advogados dos arguidos Carlos Silvino, Jorge Ritto e Manuel Abrantes, respectivamente José Maria Martins, Joaquim Moreira e Olga Garcia e Paulo Sá e Cunha.

Na tarde de hoje, questionada pelo advogado de Manuel Abrantes, admitiu não ter sido informada das razões do afastamento do antigo provedor adjunto e reafirmou ter sabido pelo antigo chefe dos transportes Amaral Macedo de que Carlos Silvino, antigo motorista e principal arguido no processo, "desautorizava" Manuel Abrantes.

Entre os dois, Manuel Abrantes e Amaral Macedo não havia propriamente inimizade mas "uma zanga", admitiu a provedora, baseando-se numa conversa com o responsável pelos transportes.