Casa Pia: Catalina Pestana relata conversas que implicam arguidos
Catalina Pestana, que hoje continuou a depor na 34ª sessão do julgamento, que está a decorrer no Tribunal Militar de Santa Clara, em Lisboa, só não referenciou o nome de Gertrudes Nunes, proprietária de uma casa em Elvas.
Catalina Pestana disse que um antigo aluno falou de pelo menos 12 locais onde decorreram encontros entre jovens e adultos.
Em resposta a perguntas do representante do Ministério Público, João Aibéo, a provedora contou que o jovem relatou, ao longo de meses, encontros em Elvas, aos fins-de-semana, e numa casa no Restelo, em Lisboa (a casa dos erres), que decorriam durante a semana, ao fim da tarde.
O mesmo jovem terá referido à provedora da Casa Pia uma outra casa em Cascais, que o jovem disse pertencer ao embaixador Jorge Ritto, e onde terão ocorrido contactos de natureza sexual com o arguido, mas também com o apresentador Carlos Cruz e com o médico Ferreira Diniz.
O arguido Hugo Marçal foi associado à casa de Elvas e o arguido Manuel Abrantes a uma casa na Ajuda e a uma cave na Provedoria da Casa Pia, ambas em Lisboa. O nome de Carlos Cruz surgu novamente no âmbito dessas conversas ligado a um estúdio e a um apartamento na zona de Entrecampos, em Lisboa.