Legislativas 2005: resultados finais no continente e ilhas

PS: 45,05% (120 deputados) 2.573.302 votos

PSD: 28,69% (72) 1.638.931

CDU: 7,57% (14) 432.139

CDS-PP: 7,26% (12) 414.855

BE: 6,38% (8) 364.296

PCTP/MRPP: 0,84% (0) 47.745

PND: 0,70% (0) 39.986

PH: 0,30% (0) 16.866

PNR: 0,16% (0) 9365

POUS: 0,10% (0) 5572

PDA: 0,03% 1604

Votantes: 5.711.981 (65,02%)

Abstenção: 3.072.721 (34,98%)

Brancos: 103.555 (1,81%)

Nulos: 63.765 (1,12%)

Dados actualizados pelo Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (Stape)

José Sócrates: "Amigos e camaradas... conseguimos!"

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José Sócrates Tiago Petinga/Lusa

"A partir de hoje Portugal tem uma nova maioria e uma nova esperança no futuro", prosseguiu José Sócrates.

"Caiu um velho mito [na política portuguesa]: que só a direita podia ter uma maioria absoluta no Parlamento", lembrou.

O secretário-geral socialista confessou que desde o primeiro momento sentiu que seria possível ganhar as eleições legislativas. "É uma maioria para os próximos quatro anos", assegurou o futuro chefe de Governo, que deverá tomar posse em meados de Março.

José Sócrates reconheceu que a vitória do PS nas legislativas significa "mais exigência e mais motivação", prometendo pôr a vitória desta noite ao "serviço dos portugueses e de Portugal".

Na projecção daquilo que será a governação socialista, José Sócrates afirmou que irá concentrar-se a "restaurar a confiança dos portugueses, de Portugal e da economia".

"Os novos tempos são de esperança para Portugal. (...) A vitória de hoje será colocada ao serviço da modernização de Portugal", disse José Sócrates, retomando as propostas da campanha eleitoral, como a inovação, o crescimento económico, a justiça social, a redução do desemprego, o combate à pobreza e a construção europeia.

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