Um dos segredos do filme estará no seu registo um tanto sonâmbulo, mais contemplativo do que propriamente narrativo, assim como Beatriz Batarda (que é uma presença assombrosa) é mais uma espectadora dos sinais de desintegração da "África portuguesa" do que uma "intérprete da História". Donde resulta que "A Costa dos Murmúrios" seja um filme de uma enorme melancolia (a melancolia de alguém que vê, que assiste, que "recorda"), e que essa melancolia pareça exposta de modo extraordinariamente feliz.
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