Rodado em inícios da década de 70, com um grão que lhe conferia o estilo de filme artesanal, a antecipar muitas das experiências do cinema independente por vir, "Wanda" mantém vivo o seu projecto de "cinema-verdade", a partir de uma leitura distanciada do "film noir", com uma força que resiste à usura do tempo. Não será a obra-prima que a crítica europeia da época quis ver, mas merece uma revisão atenta, em diálogo com universos com os quais traça tangentes, nomeadamente o de John Cassavetes.
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