O que é a Síndrome Respiratória Aguda?


O que causa a doença?

Os cientistas acreditam que a Síndrome Respiratória Aguda, vulgo pneumonia atípica, é causada pelo coronavírus, um agente da família do vírus que causa a gripe comum. A Organização Mundial de Saúde acredita tratar-se de uma forma do vírus que sofreu mutações, tornando-se muito perigoso para o ser humano.

Quais são os sintomas?

Trata-se de uma infecção que provoca febre superior a 38 graus, fadiga, tosse seca e falta de ar ou dificuldades respiratórias. Em alguns casos, os doentes necessitam de oxigénio e de mecanismos de ventilação para conseguirem respirar. Dores musculares e fortes dores de cabeça são outros sintomas.

Quem corre o risco de a contrair?

As pessoas que viajam para países asiáticos afectados pela epidemia, e aqueles que estão em contacto com os doentes - os que vivem na mesma casa e partilham os objectos quotidianos, quer os médicos, enfermeiros e outro pessoal de hospitais e centros de saúde. Inicialmente, as vítimas mortais eram sobretudo indivíduos com sistemas imunitários deficientes (idosos e doentes). A doença começou a infectar jovens e a matar pessoas saudáveis. A Organização Mundiald e Saúde desaconselhou as viagens para as regiões da Ásia mais atingidas pela epidemia, nomeadamente o Sul da China (Hong Kong incluída).

Como se previne?

Uma boa higiene pessoal é essencial na prevenção da pneumonia atípica. É recomendado aos que estão expostos à doença ou viajem nos países mais afectados que lavem as mãos com um desinfectante e água quente durante pelo menos 20 segundos. Isto porque micro-organismos causadores de doenças podem alojar-se nas mãos. Apesar de se ter generalizado o uso de máscaras cirúrgicas, esta prática não é recomendada pelo público em geral. As máscaras são recomendadas apenas para os que estão em contacto directo com doentes, por exemplo em hospitais.

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Primeiros ensaios da vacina contra a pneumonia atípica são "encorajadores"

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O vírus da pneumonia atípica foi identificado no ano passado DR

"As 36 pessoas da primeira fase foram vacinadas e não foi observado qualquer efeito secundário", explicou a Sinovac Biotech.

Os resultados vão ser enviados às autoridades sanitárias chinesas, que decidirão se autorizam a passagem à segunda fase dos ensaios clínicos.

"O objectivo final é que a vacina permita ao corpo humano destruir o vírus da SRA em caso de infecção", reitera a empresa em comunicado.

A pneumonia atípica fez mais de 800 mortos em 32 países do mundo no ano passado, especialmente na China e na Ásia.

A vacina está a ser desenvolvida pela Sinovac Biotech sob a supervisão da Organização Mundial de Ssúde e do Governo chinês.

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