"O Conselho de Ministros aprovou o relatório de previsão de oportunidades de trabalho para 2004, prevendo um aumento adicional de 2000 pessoas, o que contabiliza cerca de 8500, repartidas por vários sectores", declarou Nuno Morais Sarmento, após a reunião semanal do Governo.

Aos jornalistas, o ministro da Presidência afirmou ainda que o número que fixa a quota de trabalhadores que não tenham nacionalidade de um Estado-membro da União Europeia surgiu na sequência de "um inquérito" para determinar as necessidades de mão-de-obra nos vários sectores de actividade.

Assim, o sector agrícola irá receber 2100 imigrantes, a construção 2900 (mais 1000 do que inicialmente previsto), o sector do alojamento e restauração 2800 (mais 800) e o sector de actividades e serviços 700 (mais 200 do que o previsto).

Nuno Morais Sarmento sublinhou ainda que a quota de imigrantes extracomunitários para 2004 é fixada "de acordo com as necessidades de mão-de-obra".