Na carta datada de ontem, Whitman, 56 anos, afirma que a sua demissão será efectivada a partir de dia 27 de Junho.

"O nosso trabalho foi guiado pela convicção profunda de que a protecção do ambiente e a prosperida económica deverão seguir de mãos dadas e que a verdadeira medida de uma política de ambiente são os resultados que produz", comentou Whitman na carta.

"Apesar de estes dois anos e meio terem sido gratificantes a nível profissional, é chegada a altura de regressar a casa", acrescentou.

Em entrevista à CNN, a responsável fez questão de salientar que não sai "por questões de diferendos com a administração" e deixou em aberto se vai continuar a sua carreira política.

Whitman presidia à EPA desde a entrada em funções de George W. Bush, em Janeiro de 2001. Anteriormente, a responsável foi governadora republicana do estado de Nova Jersey, desde 1993, e era um dos elementos moderados da Administração Bush.

Desde que entrou em funções, Whitman enfrentou a dura oposição de ecologistas e defensores do ambiente, nomeadamente depois da decisão dos Estados Unidos de não ratificarem o protocolo de Quioto sobre alterações climáticas. Outras posições da Casa Branca foram criticadas, entre elas a alteração das normas para as emissões de poluentes nas fábricas e as relativas à exploração das florestas para lutar contra os incêndios.

Esta é a segunda demissão por razões pessoais anunciada nos últimos dias no seio da administração Bush, depois do pedido de demissão do porta-voz da Casa Branca, Ari Fletscher.

Os nomes dos sucessores de Whitman e Fletcher ainda não são conhecidos.