Não há nunca desejos programáticos, nem um apelo a qualquer "voyeurismo" primário: numa área que roça o politicamente incorrecto, o da secretária que "assedia" o patrão para que a "assedie", o filme possui momentos muitos fortes como o da greve da fome final ou os das várias mutilações quotidianas para aliviar a pressão erótica. O principal problema passa pelo facto de se esgotar numa espécie de auto complacência, com imensos pontos mortos a criarem vazios de sentido. De qualquer modo, uma interessante incursão pelos territórios do cinema independente americano.
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