"Cidade de Deus", com a receita duvidosa de visitar as ruínas do pior neo-realismo com o aparato veloz do anúncio televisivo, teve direito a estatuto de excepção. A história de uma favela como alegoria de uma cidade ou como metonímia de um mundo só existe aqui enquanto cavalgada de imagens. Nunca há análise, só efeitos; nem temos tempo para parar, somos bombardeados com a manipulação, sem sequer a podermos identificar e aceitar (ou não). Passa por ali algum (o pior) Tarantino, a violência gratuita como fim e como espectáculo, mas "gore" e realismo social em velocidade de publicidade modernaça não cola mesmo.
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