Sátira infalível? Não, antes pelo contrário, trata-se de um filme frágil e exposto, fácil de destruir e (ou) ridicularizar. Há faltas de ritmo, algumas rábulas individuais que precisariam de melhor articulação entre si. E, no entanto, existe por detrás do esgar das caricaturas uma comovente tensão, um enorme amor pelas actrizes que se colam aos seus bonecos de forma precária. Quem procura uma comédia profisssionalmente sofisticada e limpa, desiluda-se. Estes EUA de trazer cá por casa apostam no risco de apenas nos fazer sorrir, na imperfeição da imagem gritante da nossa impotência.
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