Gere, por isso, com enorme rigor os seus bens principais: Meryl Streep no seu melhor, sem muitos dos maneirismos que haviam marcado algumas das suas composições nos últimos anos; Julianne Moore discreta e atenta numa figura ingrata, entre a caracterização de época e um envelhecimento não totalmente credível; mas também a excelente "rábula" de Ed Harris e o enorme talento de Jeff Daniels, num papelinho que torna inesquecível. O mais falhado é o episódio de Virginia Woolf, porque Nicole Kidman exagera os tiques e "folcloriza" a personagem. Não se trata pois de um grande filme, mas apenas (será assim tão pouco?) de uma cuidada releitura de um grande romance, cedendo às tentações do fácil e às armadilhas da pompa literária.
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