A realização do veterano Vicente Aranda exala segurança e profissionalismo, a protagonista é bonita é tem alguma garra, os valores de produção são irrepreensíveis. Mas, num filme que apesar de tudo não se decide se quer ser um fresco histórico palaciano se um mais intimista retrato de uma mulher votada a um destino trágico, falta uma ideia central forte e uma vontade de cinema que lhe corresponda. É tudo muito escorreito e elegante, mas falta a energia capaz de contornar de modo decisivo os clichés narrativos e visuais do filme de época.
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