Que falta a "Chicago" para ser mais do que acto nostálgico de referência a um grande coreógrafo ou a um género moribundo? Sobretudo uma maior clareza de objectivos: há bons números musicais, um Richard Gere dinâmico, uma excelente Renée Zellweger e uma esforçada Zeta-Jones (fora do seu meio), mas os "flashbacks" denotam que estamos num "pastiche" que não sabe bem a que mundo das imagens quer pertencer. Esta hesitação aparece compensada por bons valores de produção e por um profissionalismo irrepreensível. Não obstante, sente-se demasiadas vezes o esforço de fazer à la Fosse, mais ainda que na versão da Broadway, em que pelo menos não existia o acréscimo de ter que fazer cinema da memória do teatro.
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