Num rápido concurso solicitado pelo armador do navio, foi a Petrogal a empresa escolhida para efectuar a operação, pelo que um barco da Sacor Marítima (uma empresa do grupo), que está em Setúbal, vai hoje ainda deslocar-se para Sines, onde está atracado o “Nestor C”.

Em declarações à Lusa, Luís Comonero, da Petrogal, explicou que o barco vai encostar ao “Nestor C” e a água será transferida com mangueiras, sendo depois levada para o terminal petrolífero, onde fica o depósito que recebe normalmente as águas de lastro dos petroleiros.

Essa água, como acontece com as águas de lastro, será aí tratada.

De acordo com Luís Comonero, a rapidez de transferência das águas depende da capacidade do barco da Sacor Marítima, mas a limpeza total será feita hoje, ainda que sejam necessárias várias viagens, garantiu.

Ainda segundo a mesma fonte, e porque o barco não apresenta qualquer rombo, não há necessidade de se proceder à remoção da carga.

O “Nestor C” está atracado no porto de Sines, para onde foi levado devido a uma inundação na casa das máquinas. Inicialmente pensou-se que havia um rombo no casco do navio mas a razão do problema foi uma avaria nas válvulas de fundo.

A "tamponagem" das válvulas decorrerá em Sines também, conforme disse hoje à Lusa David Pires, da Aminter - Agência Marítima Internacional.

O “Nestor C” acostou sábado (16:30) no porto de Sines, no terminal "multipurpose" (multifunções). O navio transporta uma carga de mais de 30 mil

toneladas de fostato de amónio e tem bandeira de S. Vicente e Granadinas.

Proveniente de Klaipeda, na Lituânia, tinha por destino o porto de Qasim, no Paquistão.