Questionado sobre a decisão de mandar encerrar por dois dias o aterro sanitário do Oeste, o ministro afirmou que existem estações de transferência para onde o lixo pode ser encaminhado e advertiu que "há municípios que não estão a pagar o tratamento dos resíduos e vão ter de começar a pagar".

Isaltino de Morais revelou que vai ser feito um plano de pagamento de dívidas e anunciou a criação de uma comissão de acompanhamento do aterro do Oeste, que deve ser constituída imediatamente, contando com elementos da população.

Para colmatar as falhas que Isaltino Morais diz existirem no aterro do Oeste, vai ser construída uma nova estação de tratamento de águas residuais, já que a existente "é insuficiente desde o início", considerou o ministro.

"Há milhares de metros cúbicos de lixiviados que estão a céu aberto, sem tratamento", descreveu o governante, para demonstrar a má gestão que tem sido prosseguida na infra-estrutura que mandou encerrar ontem, depois de uma visita ao local.

Mostrando vontade de fazer daquela estrutura "um aterro exemplar", Isaltino de Morais disse que vão ser imediatamente definidas medidas de calendarização e financiamento para que o aterro funcione devidamente.

O ministro voltou a sublinhar que têm que ser apuradas responsabilidades pela má gestão e reiterou a demissão do administrador delegado da empresa que gere o aterro.