Em "Juha", o melhor dos seus filmes, investe-se na convenção para a renovar na totalidade. É óbvio que não se trata de um filme mudo, nem de uma acumulação de citações de Griffith, Borzage ou da "Aurora" de Murnau: "Juha" vai ao fundo dos mecanismos representativos que suportavam as obras-primas do passado e fá-los implodir com os modos mais radicais da modernidade. Por isso, a banda sonora é uma espécie de chave para a revivificação do grau zero do melodrama, eternamente encenado de novo. Belíssimo.
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