Não, o programa de "Sinais" assenta em metafísica bem mais escorregadia - questões de fé -, mas Shyamalan, eficaz e elegante, nunca perde o pé. Hitchcock (a casa-refúgio de "Os Pássaros") e Spielberg ("Encontros Imediatos do 3º Grau") são referências óbvias, mas o que é desarmante em "Sinais" é o seu humor, próximo do "slapstick", e a precisão coreográfica dos actores (Mel Gibson e Joaquin Phoenix). Um "thriller" burlesco? Seguramente, o melhor filme do realizador até agora.
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