“Tocamos ao vivo há tanto tempo que cheguei a um ponto em que me sentiria perfeitamente feliz só por fazer álbuns com Rick [Smith, o outro rosto dos Underworld]. Também me perguntei se teria algo mais para oferecer em palco. Mas, depois de algum tempo parado, apercebi-me de que apenas estava farto de tocar constantemente as mesmas músicas”, desabafou Hyde.
Para alegria dos fãs dos gigantes da música de dança, a ideia morreu ali. Aliás, os Underworld anunciaram recentemente uma digressão pelo Reino Unido durante os meses de Outubro e Novembro.
Entretanto, o duo prepara-se para editar o seu primeiro material original desde 1999, ano de “Beaucoup Fish”. O novo álbum chama-se “A Hundred Days Off” e chega aos escaparates no dia 16 de Setembro, sendo precedido pelo single “Two months off”, editado no dia 2 daquele mês.
De acordo com o site oficial (www.dirty.org), “A Hundred Days Off” tem mais de uma hora de duração e inclui os seguintes temas: “Mo move”, “Two months off”, “Twist”, “Sola Sistim”, “Little speaker”, “Trim”, “EssGee”, “Dinosaur adventure 3D”, “Ballet lane” e “Luetin”.
Hyde disse também que, durante as gravações do novo álbum, surgiu material suficiente para preencher dois CD, mas o mais provável é que as canções que fiquem fora do disco sejam transformadas em futuros lados-B de singles.
Este é o primeiro álbum dos Underworld sem Darren Emerson, que saiu para se dedicar a uma carreira a solo. Mas Hyde acha que, musicalmente, a dupla é mais do que suficiente. “É da presença do Darren como amigo que se sente falta”, rematou.