Segundo a edição online da "Folha de São Paulo", Sarney retirou a pré-candidatura na sequência de denúncias de irregularidades que envolvem as suas empresas. "Desgastada politicamente e em contínua queda" nas sondagens, a política preferiu permanecer no Maranhão e apostar na sua eleição para o Senado, escreve o jornal brasileiro.

O PFL já esperava a decisão da ex-governadora e não tentou dissuadi-la, concordando que a situação de Sarney é insustentável.

A direcção do partido pediu apenas a Sarney para esperar mais alguns dias antes de anunciar publicamente o seu afastamento, de forma a ter tempo para decidir o rumo a tomar na eleição presidencial.

A 1 de Março, a Polícia Federal apreendeu 1340 mil reais (665 mil euros) em notas na sede da empresa Lunus, que pertence à ex-governadora e ao seu marido, Jorge Murad.

Nos últimos dois meses, a candidatura de Roseana Sarney perdeu apoios populares, surgindo em quarto lugar nas últimas sondagens, depois de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores; José Serra, ex-ministro e favorito do Governo de Fernando Henrique Cardoso; e Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro.