Armando Cortez ainda ao início da tarde de hoje aparentava estar "bem". Porém, "por volta das 14h00" começou a sentir-se mal e acabou por falecer meia-hora mais tarde, afirmou a mesma fonte, citada pela Lusa.
Não se conhece ainda o local e a data das cerimónias fúnebres.
Armando Cortez estreou-se profissionalmente no teatro em 1949 em "Um chapéu de Palha de Itália", tendo integrado um ano depois a companhia Teatro do Povo, onde trabalhou com Vasco Santana, Alves da Cunha, Maria Matos, António Silva, Ribeirinho e Nascimento Fernandes.
Actor, adaptador, encenador e director de actores, Cortez fundou também grupos teatrais como "Os Seis Novos" em 1951, o "Teatro Moderno de Lisboa" em 1962, e a Cooperativa de Teatro REPERTÓRIO, em 1976. Além disso, ajudou à criação da Casa do Artista, da qual foi dirigente.
Armando Cortez reformou-se em 1994 com 45 anos de actividade e 66 de idade, deixando no currículo a participação em onze filmes portugueses, três franceses, um alemão e dois ingleses.
Em 2000, o seu talento foi reconhecido pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, que lhe conferiu o grau de grande oficial da Ordem do Infante Dom Henrique.
Anteriormente, em 1997, tinha-lhe sido concedido pela Câmara Municipal de Oeiras a Medalha de Mérito Municipal pelos serviços prestados à Cultura e ao País, e em 1995 o então secretário de Estado da Cultura concedeu-lhe o subsídio de Mérito Cultural.