Tanto barulho para nada: não falamos apenas da tão badalada polémica à volta de "O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain" (Poulain, como a família de hospedeiros de "Une partie de campagne" de Jean Renoir), entre apaixonados e detractores, mas também da própria bulimia de Jean-Pierre Jeunet, que fez do seu filme um inventário de imagens e ideias sem conseguir muito mais do que produzir um fogo-de-vista ansioso por agradar. Amèlie é simpática, "Paris c'est toujours Paris", mas o melhor de tudo é mesmo o anão.
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