A empresa Pro-lcool, sediada junto ao rio, não tem licença para descarga de efluentes por não ter a estação de tratamento a funcionar, tendo sido encontrada em Setembro, por técnicos do MAOT, a poluir o rio.Nessa altura, as descargas de resíduos deitados ao rio, sobretudo durante a noite, provocaram fortes maus cheiros, sentidos na povoação de Runa e levaram a Câmara de Torres Vedras a solicitar ao MAOT uma resolução rápida do problema.
A selagem das condutas contou com a colaboração de seis homens do sector de obras da Câmara de Torres Vedras.
Os técnicos do MAOT já se tinham deslocado ontem à empresa para efectuar a selagem, tendo depois acordado com a empresa realizar hoje a intervenção, segundo a Lusa.
Nesse dia, os funcionários da autarquia pretendiam começar a tapar com cimento as condutas ao início da tarde, mas o administrador da empresa disse que só estava disponível mais tarde, o que já não permitia a conclusão do trabalho.
O administrador da empresa, Acácio Morgado, que ontem se mostrou contra a acção do MAOT "por as águas do rio estarem limpas e não estarem a ser feitas descargas" disse hoje que a medida "vem apenas causar alarido e não vai incomodar o funcionamento da empresa que só compra e vende mercadoria [ácido tartárico]".