Prostitutas imigrantes exigem direitos em Espanha
Quase todas começaram por ser empregadas domésticas, mas depois acabaram por decidir enveredar pela prostituição, apesar de terem um nível de formação superior a qualquer prostituta espanhola; e, cansadas de serem maltratadas pelo monocórdico discurso oficial, exigem agora direitos laborais. Estas são as principais conclusões de um estudo da socióloga madrilena Marta Casal Cacharrón, que, durante quatro anos, andou pelas casas de alterne e bordéis, a ver o que tinha mudado no mundo da prostituição, invadido agora por mulheres imigrantes. O estudo é o princípio de uma tese intitulada "Imigração Feminina e Trabalho Sexual", e pretende avaliar o que mudou nos estereótipos da prostituição desde que se iniciou o "boom" da imigração para o país vizinho, quer por parte de mulheres da América Latina, quer da Europa de Leste.