Furacão Michelle cada vez mais próximo de Cuba

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Nas Honduras e Nicarágua as inundações deixaram milhares de pessoas sem casa EPA

A tempestade, que já matou 14 pessoas, fez 26 desaparecidos e deixou milhares de pessoas sem casa na América Central, tem vindo a intensificar-se durante o dia de hoje e dirige-se agora para Cuba. "Há 95 por cento de hipóteses de sermos afectados. É um dos furacões mais perigosos que tivemos nos últimos 50 anos", disse à Reuters José Rubiera, responsável do Instituto Metereológico cubano. Rubiera explicou que o Michelle já atingiu o patamar quatro da escala Saffir/Simpson, o que equivale a um rasto de devastação bastante considerável.
As províncias ocidentais e centrais de Cuba foram já colocadas em alerta máximo, tendo sido desenvolvidas medidas de emergência quando o furacão começou a provocar ventos fortes e intensa chuva naquelas regiões do país.
As autoridades iniciaram a evacuação de centenas de milhares de pessoas, incluindo os habitantes das zonas mais baixas da costa e perto de 150 mil na capital cubana, Havana, onde mais de dois milhões de pessoas vivem em habitações sem quaisquer condições de segurança.
Numa emissão da televisão cubana, o Presidente Fidel Castro manifestou a sua preocupação com povo cubano, apelando à calma e serenidade.
O furacão Michelle está agora a dirigir-se para norte a cerca de nove quilómetros por hora, esperando que chegue a território cubano entre esta noite e a manhã de amanhã.
As autoridades norte-americanas na Florida declararam também esta manhã o estado de emergência, obrigando turistas e residentes em casas pré-fabricadas a abandonarem as ilhas Key, no Sul do estado. Nos condados de Miami-Dade e Broward, também no sul da Florida, várias zonas ficaram inundadas, enquanto nas praias as ondas chegam já aos quatro metros de altura.
Antes de se desenvolver e chegar à categoria de furacão, a tempestade Michelle devastou parte da Jamaica com chuvas torrenciais, matando 14 pessoas nas Honduras e Nicarágua.

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