Interessante versão de um Proust congelado e hipnótico, carregada embora de estereótipos e de literatices. Akerman constrói curiosas figuras femininas, mas limita-se a uma óbvia e pateta caracaterização do homem, seduzido pela posse e pelo ciúme. Há uma coerente opção de cinema, mas uma leitura demasiado simplista de um universo riquíssimo, que apenas aflora. Embora, com mais defeitos (mas também mais arriscado) ainda preferimos o excesso de Ruiz ao Proust liofilizado de Akerman.
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