Coelho considera que críticas de Carrilho são «mau serviço ao PS»

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Jorge Coelho apelou a Durão Barroso para que este páre com o «permanente agitar de fantasmas que só levam à desestabilização do país» Pedro Cunha

"Num momento em que estamos a trabalhar em coesão para criarmos as condições para o Governo ter um novo impulso e para que as coisas corram melhor, acho que é um mau serviço prestado ao PS", referiu Jorge Coelho, aludindo à entrevista ontem publicada na revista PÚBLICA. Na entrevista, o ex-ministro da Cultura fez um ataque cerrado ao Governo e de uma forma muito particular ao primeiro-ministro, António Guterres, a quem acusa de não ter coragem nem perfil para governar Portugal e de ser o principal responsável pelos problemas do país.
Reconhecendo que houve alguns "erros de percurso", Jorge Coelho lançou um "grande apelo" à coesão de todos os socialistas para que o partido "possa continuar a resolver os problemas dos portugueses, sobretudo dos mais desfavorecidos, e Portugal possa continuar na senda do desenvolvimento".
Jorge Coelho dirigiu-se também ao líder do PSD, Durão Barroso, pedindo-lhe que páre com o "permanente agitar de fantasmas que só levam à desestabilização do país e a que os portugueses, de uma forma não real, tenham a ideia de que o país pode caminhar para um processo de desestabilização".
"Portugal precisa de estabilidade e, com o PS, vai continuar a ter estabilidade", acrescentou Jorge Coelho, garantindo que a recente remodelação vai provocar "um novo impulso" no funcionamento do próprio Governo.
Falando em Valença, distrito de Viana do Castelo, onde participou no lançamento do candidato socialista à câmara local, José Luís Serra, Jorge Coelho disse levar daquela vila do Alto Minho "um suplemento de alma novo", por ver que ali se reuniram umas largas centenas de pessoas "a dizer que estão com o projecto do PS".

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