Enfim, Gus van Sant decidiu fazer um "remake" de "O Bom Rebelde", agora em versão "vintage". Sean Connery é Forrester, autor do "great American novel", criado à imagem de J. D. Salinger - é um escritor recluso, autor de um único título prodigioso - e refugiado do mundo desde então. Até que surge um jovem e promissor negro do Bronx (de novo, van Sant a demonstrar uma especial empatia pelos "expoliados") e a insuspeitada (?) relação de amizade que se estabelece entre os dois revela-se frutífera: Forrester mostra-lhe o que é um escritor e, em troca, ele ajuda o "old angry man" a livrar-se de fantasmas e a regressar, reconciliado, à Escócia natal. Redundante, sim, mas também um exercício de facilitismo dispensável, com resultados sofríveis. Definitivamente, van Sant já fez melhor.
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