José Ramos Tinhorão (1928-2021): o crítico que desdenhava da Bossa Nova

Investigador incansável das raízes da música popular brasileira, menosprezava a Bossa Nova como um estilo de importação, criado por jovens cariocas de classe média inspirados no jazz. Publicou vários livros na Caminho, incluindo a obra de referência Os Negros em Portugal: Uma Presença Silenciosa.

Foto
José Ramos Tinhorão, ao centro DR

Morreu esta terça-feira aos 93 anos, em São Paulo, onde estava internado com uma pneumonia, o jornalista, crítico e historiador da música popular brasileira José Ramos Tinhorão, que acusava a Bossa Nova de ser “puro jazz pasteurizado” e dizia que Tom Jobim era um “arranjador” de música alheia e não um verdadeiro criador.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar