Santo António: o martírio que lhe mudou a vida em três exposições

Lisboa e Coimbra marcam os 800 anos da morte de cinco franciscanos em Marrocos falando de um período da história em que Portugal se consolidava como nação e a cristandade elegia o islão como o grande inimigo.

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Esta pintura do século XV da autoria de Nuno Gonçalves costuma aparecer identificada como "um santo franciscano" mas é, diz o director do MNAA, uma representação de Santo António Cortesia Museu Nacional de Arte Antiga/GDPC/ADF/JOSÉ PESSOA

Um Fernando que haveria de passar a chamar-se António e cinco franciscanos italianos que viriam a ser torturados e decapitados no norte de África terão estado, ao mesmo tempo, no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Foi, aliás, o exemplo de Berardo, Otão, Pedro, Acúrsio e Adjuto, os chamados Mártires de Marrocos, que acabou por levar Fernando de Bulhões a trocar a ordem de Santo Agostinho pela de São Francisco e a querer dedicar-se à evangelização. O mundo conhece-o como Santo António, um doutor da Igreja com um talento invulgar para a palavra.

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