Conflito no Tâmega entre Mota-Engil e Iberdrola já chegou aos tribunais
Agrupamento de empresas que tem em mãos obra de 110 milhões de euros - e inclui a Acciona e a Mota-Engil - quer impedir a Iberdrola de accionar as garantias bancárias se houver rescisão contratual. Um efeito de um conflito que mantém a obra parada há seis meses.
O Agrupamento Complementar de empresas (ACE) que está a fazer a empreitada de construção da Barragem do Alto Tâmega, um dos três aproveitamentos hidroeléctricos que constituem o Sistema Electroprodutor do Tâmega (SET) concessionado à Iberdrola, interpôs uma acção judicial contra o dono da obra (a eléctrica espanhola), numa tentativa de a impedir de accionar as garantias bancárias que apresentou quando assinou o contrato. Esta providência cautelar é reveladora da gravidade do conflito que se instalou entre dono de obra e empreiteiro naquelas obras do Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (anunciado no primeiro Governo de José Sócrates), que arrancaram já em 2017 e estão paradas há seis meses.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.