Sete artigos para perceber a crise dos combustíveis
Economia, política, novo sindicalismo, “betos lisboetas”: sugestões do PÚBLICO para entender o protesto que terminou esta quinta-feira.
O que diz o acordo entre motoristas, patrões e Governo?
O protocolo negocial que foi assinado pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pela Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), que permitiu o anúncio do fim da greve, define em oito pontos a forma como até ao dia 31 de Dezembro as duas partes se vão empenhar em concluir um processo de negociação colectiva. O que diz o acordo?
Greves a doer “deverão aumentar no futuro”
Professores, enfermeiros, motoristas de matérias perigosas. A agenda ideológica está a ser posta de lado em benefício de reivindicações concretas. É uma das mudanças em curso no movimento sindical, que está a ser posta em prática por novos movimentos e que responde com mais eficácia ao que é hoje o mercado de trabalho, dizem investigadores.
Efeito dominó “crítico” na economia
Fábricas que ameaçam fechar, carros alugados abandonados na berma das estradas, dificuldades em fazer chegar os medicamentos a quem deles precisa. Assim foi o efeito dominó da greve na economia.
A resposta política à greve
Cinco ministros, o primeiro-ministro e até o Presidente da República envolveram-se durante três dias na crise dos combustíveis.
Um sindicato de homens “rijos que nem cornos”
Falam com orgulho da independência que dizem ter de partidos políticos e de sindicatos tradicionais. Garantem que a greve foi apenas “sustentada pelas quotas mensais dos associados”. Quem são os homens que lançaram a confusão no país? Reportagem em Aveiras naquele que seria o último dia da greve. O PÚBLICO esteve também na refinaria de Leça da Palmeira.
Serviços mínimos só para o Grande Porto e a Grande Lisboa?
“Quem manda em Portugal é um grupo de betos lisboetas que só vê o país da auto-estrada”, irrita-se João Miguel Tavares.
Cobertura ao minuto
O PÚBLICO continua a acompanhar os efeitos da greve e a esperada normalização ao minuto.