4 de Março – O ex-expião russo Serguei Skripal, e a filha Iulia, são internados por “exposição suspeita a substância desconhecida”, depois de serem encontrados inconscientes num banco de jardim em Salisbury, no Reino Unido.
12 de Março – Na Parlamento, Theresa May revela que as vítimas foram expostas a um agente de nervos – o veneno Novichok – e que há “grandes probabilidades” de esta arma química ter sido produzida na Rússia. À promessa de represálias de Londres, Moscovo responde com críticas ao “espectáculo de circo” da primeira-ministra britânica.
14 de Março – May anuncia a expulsão de 23 diplomatas russos do Reino Unido, suspende todos os eventos de alto nível entre os dois países e promete nova legislação anti-espionagem. No dia seguinte, França, Alemanha e EUA juntam-se ao Reino Unido para uma condenação conjunta condenando o “assalto à soberania” britânica.
17 de Março – Moscovo responde na mesma moeda, expulsando 23 diplomatas britânicos.
26 de Março – Ocidente dá início à “maior expulsão colectiva de agentes de espionagem russos” – segundo May – em solidariedade com o Reino Unido. Vinte e dois países, incluindo 16 da UE, expulsam diplomatas russos. Os EUA afastam 60 diplomatas.
27 de Março – Número de países aderentes à onda de expulsões sobe para 26 e a NATO manda para casa sete diplomatas russos e anuncia o corte da sua missão na Rússia. Moscovo promete resposta “dura” e acusa EUA de “chantagem colossal”.