Investigação a compra de submarinos alemães chega perto de Netanyahu

Polícia israelita interroga suspeitos por possível corrupção - um tinha sido antes advogado do primeiro-ministro.

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O contrato poderá ser invalidado se forem provadas acusações de corrupção LUCAS JACKSON/Reuters

A polícia israelita interrogou seis suspeitos de corrupção na compra de submarinos da Alemanha – um dos quais é um advogado próximo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que ficou em prisão domiciliária porque as autoridades consideraram que havia o perigo de obstrução da justiça.

O advogado pessoal de Netanyahu foi o representante do agente local do conglomerado alemão ThyssenKrupp Marine Systems, o que levantou suspeitas sobre o acordo, datado de 2016, diz a agência Reuters. O responsável diz que não houve qualquer conflito de interesses e que nunca discutiu o negócio com o primeiro-ministro.

A revista alemã Der Spiegel disse que a venda dos submarinos, com capacidade nuclear, foi aprovada com uma cláusula especial: seria anulada se fossem provadas alegações de corrupção.

O Ministério da Justiça disse que Netanyahu não era suspeito no caso. O primeiro-ministro de Israel está a ser investigado no âmbito de dois casos criminais: um de presentes que recebeu de empresários e outro de uma conversa com um dono de um jornal para uma cobertura mais favorável.

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