Autárquicas: PSD quer estacionamento gratuito em Lisboa e subir taxa turística

Data das autárquicas foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros. Portugueses vão a votos dia 1 de Outubro.

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O programa foi elaborado por José Eduardo Martins ADRIANO MIRANDA/Arquivo

O PSD quer subir a taxa turística da cidade para 1,5 euros (actualmente custa 1 euro), promete estacionamento gratuito em toda a cidade entre duas e três horas, wi-fi gratuito em vários pontos da cidade, manuais escolares gratuitos para o 2.º ciclo e pretende eliminar a taxa de protecção civil em Lisboa. As medidas fazem parte do programa eleitoral para a Câmara Municipal de Lisboa, citado nesta sexta-feira pelo Diário de Notícias e jornal i.

“Lisboa com Futuro”, o programa que será a base da campanha de Teresa Leal Coelho, candidata social-democrata à liderança de Lisboa nas eleições autárquicas de dia 1 de Outubro, afirma ser “contra as políticas cegas feitas para encher o olho do turista”.

Coordenado por José Eduardo Martins, candidato à Assembleia Municipal, o documento do PSD – que criticou as taxas e taxinhas – propõe o agravamento da taxa aplicada às dormidas da cidade, mas quer reduzir a componente municipal do IRS para 2%, bem como a assinatura de um pacto fiscal para não aumento de impostos e para gerar um ambiente empresarial.

Esta quinta-feira, em entrevista ao Observador, Teresa Leal Coelho prometia um IMI de 0% para os lisboetas – a taxa mínima em Portugal é de 0,3%.

Já no âmbito social, o PSD apresenta a proposta de um cheque-bebé de mil euros para cada filho nascido de residentes lisboetas e um abono de família municipal aos pais com maiores dificuldades económicas, bem como o prolongamento generalizado do horário de creches e jardins-de-infância. Para a faixa etária mais idosa, os sociais-democratas querem criar três unidades de cuidados continuados, mais meios para rede de apoio ao domicílio e reforço da Universidade Sénior, cita o DN.

Acrescenta o i que o programa defende a “multiculturalidade”, maior acolhimento de refugiados e quer acabar com os tuk-tuks, que deverão ser substituídos por “táxis turísticos”.

Ainda nos transportes, o partido afirma que quer assumir a gestão operacional do Metropolitano em conjugação com a Carris, para o qual defende um prolongamento em Campolide, Amoreiras, Campo de Ourique, Prazeres, Alvito, Santo Amaro, Polo Universitário da Ajuda, Alto do Restelo, Restelo e Algés.

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