Várias pessoas foram detidas e interrogadas pela polícia francesa nesta segunda-feira durante a investigação ao assalto de que a socialite Kim Kardashian foi vítima em Paris, em Outubro do ano passado. Alguns dos detidos já possuíam antecedentes criminais e eram conhecidos pela polícia francesa, avança o Le Figaro.
A informação quanto ao número de detidos diverge na imprensa francesa: o Libération indica que detidas 16 pessoas, enquanto o Le Monde contabiliza 15. As detenções ocorreram durante a manhã desta segunda-feira nas zonas da Normandia e da Riviera Francesa, após três meses de investigação. As autoridades dizem ter encontrado vestígios de ADN no local e que, com isso, foi possível chegar até estes suspeitos.
“Uma das amostras de ADN coincidiu com um indivíduo conhecido pela polícia por roubo e ofensas criminais”, referiu uma fonte policial, citada pela BBC. A polícia francesa mantém agora o homem sob vigilância, juntamente com todos os outros com quem ele tinha mantido contacto.
Kardashian foi assaltada na noite de 3 para 4 de Outubro, por homens mascarados de polícias, que levaram nove milhões de euros em jóias. A socialite encontrava-se em Paris para assistir à Semana da Moda da capital francesa. Dias antes do assalto, a socialite de 36 anos partilhou no Instagram – onde tem 84 milhões de seguidores – e no Twitter – outros 48 milhões – um anel de diamantes de 20 quilates, no valor de quatro milhões de dólares, oferecido pelo marido, o rapper Kanye West.
A partilha destas fotografias nas redes sociais com a respectiva localização poderá ter motivado o acesso ao local e posterior assalto, de acordo com a polícia francesa que a acusou de ser “um alvo fácil”. O assalto levou ao afastamento de Kim Kardashian das redes sociais desde essa altura, tendo apenas voltado a publicar fotografias na semana passada.