Swaps: um braço-de-ferro com quase quatro anos
Acordo entre Estado e o Santander falhou no início de 2013 e têm-se sucedido os confrontos em tribunal.
2011: Surgem alertas sobre os impactos dos swaps nas contas públicas
Novembro de 2012: Começam as negociações com os bancos que venderam contratos a empresas públicas
Março de 2013: Estado chega a acordo com a maioria dos bancos, mas Santander fica de fora por não ter havido consenso sobre o desconto a aplicar às perdas que os swaps acumulam
Maio de 2013: Santander requer a declaração judicial da validade dos swaps nos tribunais ingleses
Setembro de 2013: Empresas públicas deixam de pagar juros dos contratos
Novembro de 2013: Estado apresenta contestação às acções movidas pelo banco em Londres, exigindo que os swaps sejam declarados nulos e solicitando compensações pelos juros pagos no passado
Primeiro semestre de 2014: Cinco empresas públicas da Madeira processam o Santander, questionando a validade dos swaps que celebraram com o banco, e suspendem o pagamento de juros. Em três destas acções, os tribunais portugueses declararam-se incompetentes para proferir uma decisão
Maio de 2014: Audiência preliminar no Commercial Court
Dezembro de 2015: Alegações orais no tribunal britânico, com o juiz William Blair (irmão de Tony Blair)
Fevereiro de 2016: Supremo envia pedido de clarificação ao Tribunal de Justiça da União Europeia sobre caso que opõe Santander às empresas públicas da Madeira.
Março de 2016: A sentença é proferida, sendo globalmente favorável ao Santander e condenando as empresas a pagar-lhe os juros e a manter os contratos válidos
Abril de 2016: Tribunal aceita recurso interposto pelo Estado
Novembro de 2016: Alegações orais no Court of Appeal, esperando-se que a decisão final seja conhecida ainda este ano